Desejo de esquecimento
tranquilidade da memória.
quarta-feira, dezembro 07, 2011
quarta-feira, novembro 09, 2011
quinta-feira, outubro 27, 2011
domingo, outubro 23, 2011
Reatar nós
Reatar nós é uma angústia que só
o outro também quer?
o outro também espera?
o outro ainda se lembra?
A fantaisa do reato é prazeirosa
dissimula da angústia da realização iminente
na mente tudo se mente
sementes de dúvidas
flagelo de alucinação
Pode ter sido uma grande amizade
um relacionamento sério
um encontro marcado por anos de separação
Algumas destas experiências pedem ser revividas
pedem ser retrazidas
ao leito vigoroso do tempo presente
Reatar é embater memória e passado
degladiar ausência e desejo de repetição
é uma angústia do que vive só
o outro também quer?
o outro também espera?
o outro ainda se lembra?
A fantaisa do reato é prazeirosa
dissimula da angústia da realização iminente
na mente tudo se mente
sementes de dúvidas
flagelo de alucinação
Pode ter sido uma grande amizade
um relacionamento sério
um encontro marcado por anos de separação
Algumas destas experiências pedem ser revividas
pedem ser retrazidas
ao leito vigoroso do tempo presente
Reatar é embater memória e passado
degladiar ausência e desejo de repetição
é uma angústia do que vive só
Ao cárcere, do picadeiro
Atrás das grades:
queremos prender o palhaço.
Como se isto pudesse libertar nosso riso!
queremos prender o palhaço.
Como se isto pudesse libertar nosso riso!
sábado, outubro 15, 2011
O julgamento do palhaço
Impuseram ao palhaço
o peso de suas palavras
Nem mesmo sua máscara
lhe sai mais do rosto
Vão, agora, arrancar-lhe o couro
com 100 mil flagelos judiciais
o peso de suas palavras
Nem mesmo sua máscara
lhe sai mais do rosto
Vão, agora, arrancar-lhe o couro
com 100 mil flagelos judiciais
quarta-feira, outubro 12, 2011
sábado, setembro 24, 2011
Os Pilares da Fera
Assistir a "Os Pilares da Terra" me fez pensar se Deus pode ter vontade, no sentido de que se tiver vontade não tem perfeição; pois todo desejo é o debruçar-se pelo que falta, assim um Deus que deseja se torna um ente, cujo ser se afirma no vazio da realização, buscando saciar-se. Eu não quero ser alimento divino.
sábado, setembro 17, 2011
domingo, setembro 11, 2011
segunda-feira, agosto 29, 2011
Alvorada
Ao primeiro clarão da manhã
tua ausência repousa em minha cama
Restam-me teu cheiro
e o desejo louco de beijar-te mais uma vez
Este meu dia
mais uma jornada de memórias
sábado, agosto 20, 2011
Quem sabe faz, e não ensina?
Por acaso a faculdade não é o mercado de trabalho do professor? Quem sabe, aprendeu sozinho ou com outro que sabe?
Opção A: se aprendeu sozinho, é foda mesmo, e nem PRECISA do mercado, porque qualquer um pagaria pra ver.
Opção B: se aprendeu com outro que sabe, com quem faz, aprendeu porque o outro ensinou, logo, aprendeu com um professor.
A opção B, todos nós somos capazes de encontrar exemplos. Há exemplo para a opção A... ou quem sabe uma opção C???
Opção A: se aprendeu sozinho, é foda mesmo, e nem PRECISA do mercado, porque qualquer um pagaria pra ver.
Opção B: se aprendeu com outro que sabe, com quem faz, aprendeu porque o outro ensinou, logo, aprendeu com um professor.
A opção B, todos nós somos capazes de encontrar exemplos. Há exemplo para a opção A... ou quem sabe uma opção C???
Crying over that love
I have been already trapped by your green eyes
I have already run over on the road of your smile
Today I run away from the warmness of your lips
for I don't want to hear once more
there is nothing else
between us
So I pretend to forget you
I have already run over on the road of your smile
Today I run away from the warmness of your lips
for I don't want to hear once more
there is nothing else
between us
So I pretend to forget you
sexta-feira, agosto 19, 2011
Lamentos daquele amor
Já fui presa destes teus olhos verdes
já me desencaminhei na estrada deste teu sorriso
Hoje fujo do calor de teus lábios
para não ouvir de novo
que nada mais
queres comigo.
Finjo esquecer-te.
já me desencaminhei na estrada deste teu sorriso
Hoje fujo do calor de teus lábios
para não ouvir de novo
que nada mais
queres comigo.
Finjo esquecer-te.
sábado, agosto 13, 2011
Ao rés do chão comum
Os brutos também amam.
Os ricos também choram.
Os belos também sofrem.
O que resta aos amáveis?
Aos pobres?
Aos feios?
Resta o cotidiano,
o dia a dia nu e cru da existência
que só os indivíduos comuns
inadvertidamente desbravam.
Os ricos também choram.
Os belos também sofrem.
O que resta aos amáveis?
Aos pobres?
Aos feios?
Resta o cotidiano,
o dia a dia nu e cru da existência
que só os indivíduos comuns
inadvertidamente desbravam.
sexta-feira, agosto 12, 2011
A finitude humana
Não há experiência de finitude sob a luz do altíssimo. Há, outrossim, experiência humana inventada, mal vivida, enviesada por simulações semânticas. Ser humano dói, desespera, mas cala eloquentemente na relutância de ser só o que se é.
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