Vou recostar meu corpo dolente
de amores vazios
a ausências prenunciadas
Vou recostar minha carne trêmula
no frêmito desapaixonado
destas buscas banais
Vou recostar o dorso
combalido por carícias negadas
até que cessem estes espasmos
Vou recostar-me
mas tu, coração,
persistirás em tua faina
Acordado e latente
doído, deveras,
mas persistente
Paraíso, 14-12-14
de amores vazios
a ausências prenunciadas
Vou recostar minha carne trêmula
no frêmito desapaixonado
destas buscas banais
Vou recostar o dorso
combalido por carícias negadas
até que cessem estes espasmos
Vou recostar-me
mas tu, coração,
persistirás em tua faina
Acordado e latente
doído, deveras,
mas persistente
Paraíso, 14-12-14
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