sexta-feira, fevereiro 27, 2015
quinta-feira, fevereiro 26, 2015
Ofício divino?
É a poesia
um criar provocado pelo nada?
Quando o homem vê a physis
e lhe falta um sentido,
é o nada esta ausência,
e é a poesia este algo presente?
um criar provocado pelo nada?
Quando o homem vê a physis
e lhe falta um sentido,
é o nada esta ausência,
e é a poesia este algo presente?
Dilema de Jesus na cruz de pau brasil
A política brasileira
é uma questão de calvário,
mas não há bom ladrão.
é uma questão de calvário,
mas não há bom ladrão.
segunda-feira, fevereiro 23, 2015
O privilégio da saudade
Saudade é coisa de gente grande,
ou de quem já sabe que tem história,
memórias de um passado.
ou de quem já sabe que tem história,
memórias de um passado.
De onde vem a saudade?
Saudade é um fruto da memória.
Memória é um fruto da história.
História é um fruto do que fazemos.
O que fazemos é um fruto do tempo-espaço.
O tempo-espaço é um fruto da saudade,
da saudade do que éramos,
bem antes de ser o que somos.
Memória é um fruto da história.
História é um fruto do que fazemos.
O que fazemos é um fruto do tempo-espaço.
O tempo-espaço é um fruto da saudade,
da saudade do que éramos,
bem antes de ser o que somos.
Amantes irreais
Esse silêncio
essa ausência
que revelam de ti?
que escondes de mim?
o que me está tão escancarado à frente
que reluto não ver?
reluto não saber?
não crer?
Minha razão
anda de braços dados com o coração
ora o guia
ora o sufoca
e em todas estas voltas
teimo seguir adiante
puxado por aquela
ou por este
Não sei que me resta
de mim, a mim mesmo
de ti, em minha memória
um jogo de palavras
carinhos em verbos
diluídos num desejo
numa realidade ilusória
essa ausência
que revelam de ti?
que escondes de mim?
o que me está tão escancarado à frente
que reluto não ver?
reluto não saber?
não crer?
Minha razão
anda de braços dados com o coração
ora o guia
ora o sufoca
e em todas estas voltas
teimo seguir adiante
puxado por aquela
ou por este
Não sei que me resta
de mim, a mim mesmo
de ti, em minha memória
um jogo de palavras
carinhos em verbos
diluídos num desejo
numa realidade ilusória
sábado, fevereiro 21, 2015
quinta-feira, fevereiro 19, 2015
Anjo Azul
Anjo Azul desgovernado
tem piedade
Não acabe o mundo agora
deixe só mais um bocado
Anjo Azul impiedoso
paciência co'essa raça
Deixe mais um dia
pro caçador se sentir caça
Anjo Azul sem coração
guarde esta trombeta
Ainda tem jeito com razão
de emendar este planeta
Mas se a palavra
for imperiosa
Anjo Azul
tenha cautela
Acabe o mundo
já sem prosa
Mas tenha coragem
de não fugir pela janela
quarta-feira, fevereiro 18, 2015
Da arte do encontro
Encontros se marcam em dias de sol.
Assim não haverá tempestades
no meio do caminho.
Paraíso, 17-02-15
Assim não haverá tempestades
no meio do caminho.
Paraíso, 17-02-15
terça-feira, fevereiro 17, 2015
Desencontro marcado
Tinha uma chuva no meio do caminho.
No meio do caminho tinha uma chuva.
Nunca saberei a emoção daquele encontro.
Não saberei se haveria confusão ou contentamento em teu olhar.
Deixaste para trás a possibilidade de uma prosa.
Nunca saberei se por medo ou por saciedade.
Já havia andado mais do que todo o caminho.
Um passo só e nos teríamos presenciado.
Nunca saberei se a tenacidade de tuas palavras
se ajustam à sinceridade de teus olhos.
Pois, se outro encontro haverá,
não mais uma chuva será motivo de desistência.
Tua imagem arredia e tua ausência prenunciada
povoam as ideias que agora faço de ti.
Volto a meu canto.
Caminho sozinho.
Dissimulo tua imagem
entre fantasias e esquecimento.
Tinha uma chuva.
Ela lavou o caminho.
Maria da Fé, 16-02-15
No meio do caminho tinha uma chuva.
Nunca saberei a emoção daquele encontro.
Não saberei se haveria confusão ou contentamento em teu olhar.
Deixaste para trás a possibilidade de uma prosa.
Nunca saberei se por medo ou por saciedade.
Já havia andado mais do que todo o caminho.
Um passo só e nos teríamos presenciado.
Nunca saberei se a tenacidade de tuas palavras
se ajustam à sinceridade de teus olhos.
Pois, se outro encontro haverá,
não mais uma chuva será motivo de desistência.
Tua imagem arredia e tua ausência prenunciada
povoam as ideias que agora faço de ti.
Volto a meu canto.
Caminho sozinho.
Dissimulo tua imagem
entre fantasias e esquecimento.
Tinha uma chuva.
Ela lavou o caminho.
Maria da Fé, 16-02-15
terça-feira, fevereiro 10, 2015
segunda-feira, fevereiro 09, 2015
domingo, fevereiro 08, 2015
A caça, a caçada e o caçador
Farta,
a fera adormece.
Faminta,
ela retira energias
até mesmo
da fome que sente.
a fera adormece.
Faminta,
ela retira energias
até mesmo
da fome que sente.
segunda-feira, fevereiro 02, 2015
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