Tinha uma chuva no meio do caminho.
No meio do caminho tinha uma chuva.
Nunca saberei a emoção daquele encontro.
Não saberei se haveria confusão ou contentamento em teu olhar.
Deixaste para trás a possibilidade de uma prosa.
Nunca saberei se por medo ou por saciedade.
Já havia andado mais do que todo o caminho.
Um passo só e nos teríamos presenciado.
Nunca saberei se a tenacidade de tuas palavras
se ajustam à sinceridade de teus olhos.
Pois, se outro encontro haverá,
não mais uma chuva será motivo de desistência.
Tua imagem arredia e tua ausência prenunciada
povoam as ideias que agora faço de ti.
Volto a meu canto.
Caminho sozinho.
Dissimulo tua imagem
entre fantasias e esquecimento.
Tinha uma chuva.
Ela lavou o caminho.
Maria da Fé, 16-02-15
No meio do caminho tinha uma chuva.
Nunca saberei a emoção daquele encontro.
Não saberei se haveria confusão ou contentamento em teu olhar.
Deixaste para trás a possibilidade de uma prosa.
Nunca saberei se por medo ou por saciedade.
Já havia andado mais do que todo o caminho.
Um passo só e nos teríamos presenciado.
Nunca saberei se a tenacidade de tuas palavras
se ajustam à sinceridade de teus olhos.
Pois, se outro encontro haverá,
não mais uma chuva será motivo de desistência.
Tua imagem arredia e tua ausência prenunciada
povoam as ideias que agora faço de ti.
Volto a meu canto.
Caminho sozinho.
Dissimulo tua imagem
entre fantasias e esquecimento.
Tinha uma chuva.
Ela lavou o caminho.
Maria da Fé, 16-02-15
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