Para nada de si mesmo
sabe o amor
as palavras o traem
os sentidos escorrem
como areias de um tempo sem rumo
nas planícies de corpos desnorteados
O amor brilha e fenece
renasce e perece
numa cadência audaciosa
dolente
doente
de ente
O amor aglutina desejos
e dissipa-se em medos do passado
assim mascara o futuro
oxidando sonhos pueris
maduros
senis
Para nada de si mesmo
sabe o amor
se se quer sozinho
Para nada de si mesmo
vive o amor
se não houver carinho
Carinho de um outro
sabe o amor
as palavras o traem
os sentidos escorrem
como areias de um tempo sem rumo
nas planícies de corpos desnorteados
O amor brilha e fenece
renasce e perece
numa cadência audaciosa
dolente
doente
de ente
O amor aglutina desejos
e dissipa-se em medos do passado
assim mascara o futuro
oxidando sonhos pueris
maduros
senis
Para nada de si mesmo
sabe o amor
se se quer sozinho
Para nada de si mesmo
vive o amor
se não houver carinho
Carinho de um outro
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