atei-as ao meu rumo,
teias na bússola de meu destino
Algumas ainda carregam
as digitais de seus atiradores
outras se escorregam
na repetição de alguns horrores
Pude construir muito com elas
juntando-as com os restos da destruição
nada mais me sobraria
se os destroços não fossem renovação
Tantas outras foram deixadas
à margem, pelo caminho
ao ver minhas forças esgotadas
não me vi escolher andar sozinho
E nesta alameda revisitada
à sombra das árvores que se curvam
chamo pelo nome cada pedra assentada
pedras recolhidas pelo caminho
Nenhum comentário:
Postar um comentário