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terça-feira, janeiro 02, 2018
sexta-feira, abril 28, 2017
Nada é assim tão nosso
O tempo escorre
como areia entre os dedos
A água evapora
como fumaça sem fogo
O vento passa
dissolvem-se as pedras
desfazem-se os laços
apagam-se as eras
desmarcam-se os passos
Sobra um sorriso
cobra uma lágrima
Redesenhamos sobre o mapa
tesouros perdidos
Surge um novo deus
com retalhos de corpos
Nosso DNA é mudança
mudança e repetição
Nada é quase tudo que posso
nada é assim tão nosso
como areia entre os dedos
A água evapora
como fumaça sem fogo
O vento passa
dissolvem-se as pedras
desfazem-se os laços
apagam-se as eras
desmarcam-se os passos
Sobra um sorriso
cobra uma lágrima
Redesenhamos sobre o mapa
tesouros perdidos
Surge um novo deus
com retalhos de corpos
Nosso DNA é mudança
mudança e repetição
Nada é quase tudo que posso
nada é assim tão nosso
terça-feira, novembro 08, 2016
Trilogomenas de histoprosórias III
O sortacaso: túdulo é fenomuldulação!
Já se escabidolou o tempunum. Por
tôdulas sofridurescências da avígdula doilos coraçolones ao sortacaso se
encolecontram.
Ao visgurar uma curvitolesca
qualquedurer, Magnopigmeno se esbarroflora em Fig-lomenguena. “Moriposantolas
no estrângulo”, dirimiriam noscos hermanguinitos hispanfonos. Foi sorricontente
uma trócula de olharrisales. Não se beijuncaram aliru. Dediram-se as manuolas e
transitolaram.
Entonfim que os doilos descumvibriram que a avígdula não é sór ferisfeitura de desengráçulas. Um driblilum no sortacaso e túdulo fenomúldula!
Entonfim que os doilos descumvibriram que a avígdula não é sór ferisfeitura de desengráçulas. Um driblilum no sortacaso e túdulo fenomúldula!
SJC, 07-11-16
Trilogomenas de histoprosórias II
A brevedurenha desfavoventura de Fig-lomenguena
Foi espetaculata a choradengüela. Os
transitolantes se esvaineciam pela curvitolescas da cidadonga. Nádula
restiminguara no chãonto por aliru.
Fig-lomenguena reducidira não zais
quedurer sofridurescência na sua avígdula. Seria melituor assim. Já se
enfarturrara de tanto sofridurescer que não zais podiduria aguaninontar.
Entonfim que Fig-lomenguena
curvitovagou pela cidadonga tôdula em busquiúncula de um clamor novulum e
diferescente.
SJC, 07-11-16
Trilogomenas de histoprosórias I
A curtolenguíssima histoprosória de
Magnopigmeno
Era labutafinita. Tardeante como
nádula, frioroza adsempertina, e os gastos transitolavam no revés da láscula de
líruxo.
Magnopigmeno convulsionalizava de
doris por cláusula de Doloris, aquela infaminta feitizonteira do clamor. Não
haveranta machomeno que pudispondera resisfungir de bels enquespantos.
Deuzarela feitizonteira do clamor!
Entonfim que Magnopigmeno sucumbivagou no revés da láscula, cristuntamente embausalado como um faracol e seus gastos transitolantes.
Entonfim que Magnopigmeno sucumbivagou no revés da láscula, cristuntamente embausalado como um faracol e seus gastos transitolantes.
SJC, 05-11-16
Anáfora de Ana
Ana fora pra fora. Ana lá fora de novo. Ana fora pra
boca do povo. Lá fora Ana de novo. Pra boca do povo, lá fora, fora Ana de novo.
Quando se fartou o povo, de novo, Ana, que fora pra fora, entrou de novo. Também
Ana, que fora lá fora, se fartou do povo.
SJC, 05-11-16
sexta-feira, agosto 26, 2016
Anonimato sim, privacidade não?
É possível
garantir o direito à liberdade de comunicação e a segurança pública sem antes
resolver o desequilíbrio entre privacidade e anonimato?
O bloqueio de um
aplicativo de comunicação pode ser comparado à prisão de um criminoso. Perder a
liberdade de se comunicar se equipara a perder a liberdade de ir e vir. Mesmo
que temporariamente, o bloqueio e a prisão são formas de controle e expurgo de
que o Estado ainda se utiliza para resguardar a sociedade de bem comum. Mas
numa sociedade que banaliza a privacidade e prioriza o anonimato, o bem comum
segue perdendo para o bem individual.
O Estado, então, somos cada um de nós.
Somos todos Luís XIV. E só o provedor continua sendo o mais privado e anônimo
de todos os cidadãos.
São José dos Campos, 16-08-16
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